segunda-feira, 3 de novembro de 2008

APRESENTAÇÃO DO MOTO CLUBE DO PORTO


Como todos sabem este blogue é dedicado ao xadrez.



De qualquer forma a nossa secção faz parte de um clube de verdadeiros motociclistas, que têm uma actividade muito rica e variada. Temos a parte turística, desportiva, social, copofónica, gastronómica, beneficiente, e, outras.

É nossa ideia, a partir de agora, ir desvendando a actividade da "família" do Moto Clube do Porto, à comunidade xadrezística. Quem sabe se iremos ainda receber uma mão cheia de novos sócios.


Não é por acaso que o GM António Fernandes também é um motociclista, embora não seja nosso sócio.
Fotos: Digam lá que não são aterradores???


Passo a transcrever um dos deliciosos textos escritos pelo Director-Executivo, Ernesto Brochado, que também é um xadrezista, sob o pseudónimo de "Nestov".

Se quiserem consultar o site do Moto Clube do Porto, podem fazê-lo no seguinte endereço:

Álouine saiu melhor que a encomenda
01-11-2008

Festarola pela noite fora com muita fantasia
De forma muito expontânea (foi combinado e publicitado em menos de uma semana), com a sede excelentemente transformada pelo Diogo Ruivo e Ana Torcata Jr, muitos sócios fantasiados, o som do DJ Boina, a sangria presidencial e – pasme-se - o varão, sim, o varão do Zé Seca Adegas, celebrou-se a tal treta do Álouine pela primeira vez no MC Porto nesta noite de 31 de Outubro. Nem faltaram cuspidores de fogo, pois o Hélio Noddy e a Cátia Noiva ofereceram espectáculo nunca visto junto às motos, soltando labaredas da boca, qual dragões, símbolos da cidade do Porto.

Foi noite especial, com muita bruxa e a celebração dos 48 anos do Leonel Barbosa. Por volta das 22.00h, o ambiente começou aquecer. Quem chegava à sede, não desconfiava de nada, já que por fora, as habituais tertúlias imperavam com os sócios pouco dado a fantasias mas...chegando à porta, o ambiente tornava-se tenebroso. À média luz, ou nem isso, as teias de aranha eram mais que as das cavalariças do quartel da Ajuda ou das caves Messias. Pendiam do tecto até às nossas cabeças, pejadas de aranhas e morcegos. Até aqui tudo bem porque são ambas espécies amigas, que nos desembaraçam de moscas e mosquitos. Mas uma mão ensanguentada em altar à porta? Credo! A máquina da cerveja tinha um diabrete a fazer companhia às ratazanas sobre o balcão e as velas iluminavam o nosso ambiente de convívio. As sócias vieram quase todas do mesmo sítio: bruxas tiradas dos livros do Tio Patinhas eram uma dúzia ou mais. Das pequeninas às grandes. Só vimos uma, realmente com ar de quem nos faz mezinhas, de capote velho e cara escondida. Mas havia um Frankenstein, verde e de roupa exótica. Uma diabrete muito sexy, um vampiro que até trouxe o gato assanhado e umas vamps que o maior feitiço que nos faziam era deixarem-nos de cara à banda com os movimentos sensuais. Ah, e ainda dois esqueletos, pai e filha, que muito devem ter suado debaixo daquelas caveiras.

Sexy-Adegas
Com o DJ Boina a experimentar os gostos à malta, metendo desde Quim Barreiros, a espanholadas e êxitos batidos de discoteca foleira, a trupe foi dançando e brincando com o tal varão, sonho finalmente concretizado do Seca Adegas. Diga-se que foi o único a dar-lhe verdadeiro uso, com um ousado strip, pondo a elegante pança de fora, para gáudio da assistência feminina.

Dragões entre as motos
Mas o climax chegou com o Noddy e Noiva. Avisaram-nos que “iam lançar fogo” e saímos a pensar a que propósito íamos ter fogo-de-artifício. E quando os vimos a olhar para o tecto do vão à porta da sede, mais intrigados ficamos. Fogo de artifício aqui debaixo? Até que então os vimos a deitar à boca a tal “água-de-fogo”, líquido próprio paraos candidatos a dragão. Com os archotes, cada um lançou umas valente vinte labaredas para divertida plateia. Devem ficar com um hálito jeitoso...

O Presidente Ruivo ainda meteu um pouco à boca mas...argh... Nem é aconselhável. O pai do Noddy tentou e ficou duas semanas de baixa. Grande casal. Obrigado pelo espectáculo.
Bailarico reactivado, as sangrias e caipirinhas continuavam a escorrer e animar a veia dançante do povo. Veia que fez durar o Álouine até às tantas. Afinal esta treta é um bom pretexto para o pagode.

Obrigado aos decoradores, barmens, DJ, paparazi Graciano (boas fotos!) e a todos os que alinharam com imaginação e alegria.

Posted by Nestov

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