sexta-feira, 4 de setembro de 2009

COMO OS MOTOCICLISTAS DO MC DO PORTO METEM ÁGUA II

Caros Amigos já aqui noticiamos a ida a Melgaço, para a aventura do "rafting", seguida de grande cavaqueira, à volta de um pick-nick, em bom ambiente, e debaixo de frondosas árvores, em parque de merendas, bem conseguido. Ele eram croquetes, bolinhos de bacalhau, rissóis, bolas de carne, e, até um arrozinho de frango apareceu. Tudo isto regado por umas cervejolas, e, alguns refrigerantes.

Não podia deixar de desmascarar certas senhoras, que embora tenham uma atitude bastante selecta, estão a demonstrar-se umas grandes "pinguças", como é devidamente comprovado pela câmara do "papparazzi" presente neste grandioso evento. Claro que estou a falar da Zita Campos, e, da Célia Zagallo, que se demonstraram as mais entusiastas de todos os presentes na prova do famoso vinho verde Alvarinho, que nos foi presenteado no Solar do Alvarinho, uma bela construção granitica, que já serviu de prisão, noutros tempos idos, embora dividindo os homens das "ladies".

Depois de refeitos dos "gases etílicos" do Solar do Alvarinho, metemo-nos ao caminho, e, se dúvidas havia em relação à vantagem das duas rodas sobre os enlatados, este escriba teve a prova cabal que num Domingo à tarde não é possível acompanhar os camaradas motociclistas.

Não sabendo que o pessoal estava a pensar parar em Fão, para se deliciar com as famosas clarinhas, este escriba, conduzido (perigosamente) pela Zita, decidiu parar em Vila Nova de Cerveira, para apagar a sede.

Tivemos uma bela surpresa, pois deparou-se-nos com o último dia da Feira Medieval, que aí se realizava. Era uma feira como muitas que por esse burgo fora se vão realizando, com a particularidade desta ter uma grande de presença dos "nuestros hermanos" Galegos. Eles eram a circular pelas ruelas medievais, e, a comprarem os produtos oferecidos. Eles eram nos diversos "stands", e atreverme-ia a dizer que se encontravam em maioria. Uma verdadeira invasão Galega.

A feira era animada por diversos jogos, em que pontuavam as justas e treinos guerreiros, dado que na época ser destro no uso das armas dava um certo jeito.

Viam-se também os jograis, arlequins, saltimbancos, malabaristas, e toda uma gama de personagens da idade média. Como expoente máximo, tinhamos as "meretrizes" que embora vendo o Afonsov acompanhado, lá se iam fazendo ao piso. E que não eram nada más, não eram...

Depois de um belo jantar na feira, resolvemos regressar ao lar, que seria já muito mais fácil, dado que o transito infernal do fim da tarde, já tinha desaparecido.

Não vos maço mais, pois devem ter mais que fazer do que me aturar...


FOTOS SELECIONADAS:
























Posted and photographed by Afonsov

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

MOTO CLUBE DO PORTO, CLUBE DE GRANDES AVENTUREIROS









Manuel Pinheiro no Farwest
02-09-2009

De Harley do Monument Valley à Golden Gate




Como o MC Porto tem muitos sócios e grande percentagem deles são “passeadores” por natureza, não nos admira recebermos constantemente imagens, fotos, relatos, e-mails ou simples sms de um ou outro por paragens curiosas deste planeta, de moto, claro.




Voltou a acontecer recentemente. Conhecem o nosso sócio Manuel Pinheiro, dono da livraria especializada em motos e automóveis e que se chama Ascari? Exactamente. Este nosso amigo motiturista que já muito auxiliou o MC Porto em eventos internacionais surpreendeu-nos agora com um giro valente nos desertos dos EUA e ainda nos enviou um bom mapa para termos melhor percepção do que palmilhou. A nosso pedido, enviou-nos um resumo da viagem. Obrigado!



EUA, um óptimo destino



Alguém fez a conta, eu confesso que não, aos exactos 4.228 kms que percorremos em 15 dias a atravessar o sudoeste dos EUA. 12 Harleys, com Ingleses, suecos, italianos, o obrigatório português e um guia americano numa... Gold Wing.




Com partida de Los Angeles, seguimos para o interior em direcção a Palm Springs, tomando depois a estrada 66 para o interior, Laughlin, Oatman. Linda a chegada ao Grand Canyon no por do sol (onde as fotos são fáceis !). Seguimos pelo Arizona e Utah, terra dos índios Navajos, através do Monument Valley (ver foto) nas infindáveis rectas do deserto. Martirizados pelo calor, um dia de descanso no ar condicionado de Las Vegas, rodeados da tentação do jogo e dos espectáculos.




Regressamos à estrada para... mais calor. 45 Graus a atravessar o Desert Valley, que a Road King aguentou sem queixas. Rumamos então a norte, atravessando os exceopcionais parques naturais de Zion e Bryce, cuja visita vivamente recomendo, com tempo para caminhadas. Des dias após a partida entramos em Los Angeles. Julgo que foi pela famosa ponte Golden Gate, mas o nevoeiro era tal que só me concentrei nos faróis de uma pick up Dodge que ia à minha frente!
A parte final da viagem, agora hiper relaxada foi a descida pela Highway One, a estrada costeira do pacífico que nos levava de volta a Los Angeles, com paragens em locais lindos como Carmel, Santa Barbara e Malibu e regresso a LA.



Os EUA são um país de paisagens magníficas, com uma bela e segura rede de estradas e gasolina a bom preço. Só é pena que alugar motos lá seja um pouco puxado, embora mais barato do que despachar as nossas. Um óptimo destino.



Posted by Nestov

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A MALTA DO MOTO CLUBE DO PORTO É SÓ A METER ÁGUA

Metemos água!
31-08-2009


Rafting foi salvação para um dia de calor no Minho


Um grupo valente de sócios e amigos do MC Porto meteu mãos aos remos e desceu o Minho Internacional em botes de borracha em refrescante iniciativa a que se dá o nome de rafting neste domingo 30 de Agosto.


Aqui fica o relato dos remadores de como decorreu a descida num dia de calor tramado, e as fotos (obrigado Valente e Arminda) deste dia que começou cedo. Partida madrugadora da sede do MC Porto, chegada pouco depois das nove a Melgaço, equipar, subir a margem do rio em camioneta, levar os botes para a água, chapinar num Minho manso (previsível num domingo de Agosto) e puxar da adrenalina em mergulhos de altos penedos. O dia continuou com piquenique e visita às maravilhas do Vinho Alvarinho.


Valente dá o mote e todos saltam para o bote


Extra calendário e pela mão do nosso sócio entusiasta dos desportos aquáticos, o José Valente, uma boa dezena de sócios foi a banhos até Melgaço numa divertida descida do rio Minho na vertente Rafting. Com hora de chegada marcada para as 9:30 da manhã, a rapaziada madrugou e às 7:30 da matina já se estava a fazer um pequeno brieffing à porta da nossa sede. Com 18 elementos inscritos (mas só 16 tiveram “coragem” de embarcar) a caravana disciplinada e pontual apresentou-se no Centro de Estágios de Melgaço às 9:15 para efectuar a inscrição e receber as primeiras indicações que sempre antecedem este tipo de eventos. O dia bem quente com temperaturas a ameaçar os trinta e muitos graus complementava a vontade do grupo em dar inicio à aventura e foi em ambiente de grande algazarra que lá se escolheram os fatos de neoprene, botins, capacete e colete salva-vidas que todos foram aconselhados a utilizar. Os menos habituados a estas lides lá encetaram verdadeiras escaramuças com os fatos de foca e houve quem só à terceira tentativa de vestir e despir lá atinou com o frente e verso da coisa.
Já com tudo em ordem, a caravana abandonou as duas rodas e embarcou no autocarro que nos levaria para o local da partida onde nos esperavam os “Rafts” e os respectivos monitores. Após explicação detalhada dos procedimentos, as equipas deitaram mãos à obra e carregaram as embarcações até à água. A primeira parte desta descida do Minho foi feita em águas calmas e os monitores aproveitaram a oportunidade para corrigir os movimentos dos remos enquanto davam uma lição de história sobre a utilização deste rio, em tempos idos, para a prática do contrabando com Espanha e mais importante que isso uma explicação detalhada sobre as milenares pesqueiras (várias centenas) que ladeiam o rio e que são utilizadas para a pesca da famosa Lampreia. Estas pequenas construções de pedra antiga, representam um valioso património geracional e paisagístico, com uma acentuada componente económica que ainda vigora nos dias de hoje enquanto fonte de rendimento de muitas famílias que se dedicam a esta técnica de pesca artesanal no rio. Estas paredes construídas perpendicularmente à corrente do rio (para forçarem o peixe a entrar em corredores onde são armadas as redes) são as grandes responsáveis pelos inúmeros rápidos ao longo do curso e que proporcionam a prática do Rafting que atinge numa escala de dificuldade de 1 a 6 o valor de 2 a 2,5. Dito assim até parece pouco mas nada como experimentar para sentir os níveis de adrenalina a subirem bem mais do que esta escala…


Tal como se esperava, o mês de Agosto não é o mais indicado para a prática desta modalidade mas mesmo assim o eventual nível 1 dos rápidos foi mais do que suficiente para por alguns dos participantes a rastejar pelo fundo do barco e arrancar os típicos gritos femininos das participantes. E houve tempo para tudo desde escaramuças entre rafts, viragem dos mesmos, mergulhos para a água, aprendizagem da técnica de subir novamente para dentro da embarcação, etc. etc.


A adrenalina veio de cima


Um dos pontos altos desta passeata acabou por beneficiar do pouco caudal do rio que colocou o penhasco onde habitualmente se efectuam saltos para a água a uns bons 7 metros de altura…. Com pouquíssimas desistências foi dos 11 aos 50 anos a faixa etária dos corajosos que experimentaram elevados níveis de adrenalina ao efectuarem o salto “suicida”. E mais, o pequeno Rui Zagallo com apenas 11 anos não satisfeito com a primeira experiência voltou a trepar ao penhasco e foi o único a dobrar a “aposta”. Coragem não lhe falta!


Com tanta brincadeira e com os estômagos a dar horas o passeio terminou por volta das 13:30, em terras espanholas, onde nos aguardava o autocarro e uma "sandocha" de chourição com respectiva bebida oferta da organização. Está de parabéns a Associação Melgaço Radical que proporciona com elevado profissionalismo e grande simpatia este tipo de eventos na região de Melgaço.


Chegados ao centro de estágio onde nos aguardava o Afonsov e a Zita que vieram propositadamente para “picnicar” com os aventureiros, foi com algum alívio que os neoprenes foram substituídos pelo banho quente e roupas mais frescas. É que dentro do autocarro mesmo com ar condicionado a temperatura exterior de trinta e tal graus não deu tréguas durante a pequena viagem de regresso a terras lusas.


Após o piquenique comunitário em que toda agente aproveitou para provar iguarias alheias, ainda pela mão da Associação Melgaço Radical, efectuou-se uma visita ao Solar do Alvarinho onde podemos ficar a saber mais sobre esta casta especifica do micro clima da região (além da prova). De produção ainda quase artesanal o vinho Alvarinho é um dos mais famosos a nível mundial cujas características mono-casta possibilitam que seja sempre identificado como tal nas chamadas “provas cegas” (prova em que o participante não sabe o que está a provar e tem de identificar a proveniência do vinho unicamente pelas suas características). Já com a tarde a cair alguns dos participantes, no regresso a casa, ainda pararam em Fão para um lanche tardio de despedidas à base da especialidade da região, as Clarinhas de Fão.


Um agradecimento especial ao Valente pela iniciativa e à Melgaço Radical que tão bem nos soube receber e de onde trouxemos uma lembrança que ficará exposta na nossa sede.

























Posted by someone by the hand of Afonsov


segunda-feira, 31 de agosto de 2009

AS HARLEYS DAVIDSON NÃO VÃO LÁ DAS PERNAS




O inventor da mota Harley
O inventor da mota Harley-Davidson, Arthur Davidson, morreu e foi para o céu.
Ao chegar às portas do céu, São Pedro disse-lhe:


- Meu filho, como foste um bom homem e as tuas motas mudaram o mundo, o teu prémio é poderes encontrar-te com quem quiseres!



Arthur pensou um pouco e depois disse:



- Quero encontrar-me com Deus!São Pedro levou Artur até a sala do trono e apresentou-o a Deus.



Deus reconheceu Arthur e disse-lhe:



- Então foste tu que inventaste a Harley-Davidson?



Arthur respondeu:



- É verdade, fui eu...



Deus então fez o seguinte comentário:



- Que grande coisa, inventar uma mota! É um veículo instável, faz muito barulho e poluição e não pode andar sem gastar gasolina!



Arthur ficou um bocado atrapalhado, mas uns minutos depois retorquiu:



- Desculpe-me mas não foi você que inventou a mulher?



- Sim, fui eu!



- Respondeu Deus.



- Bem, aqui entre nós, de profissional para profissional, você também não foi nada feliz na sua invenção!

1º - Há muita inconsistência na suspensão dianteira;

2º - É muito barulhenta e tagarela em altas velocidades;

3º - Na maioria dos casos, a suspensão traseira é muito macia e vibra demais;

4º - A área de diversão está localizada perto demais da área de reciclagem;

5º - Os custos de manutenção são exorbitantes! !!!



Deus ficou a pensar e depois disse:



- Podes ter bons argumentos, mas espera um pouco.Deus foi até o super-computador celestial, digitou algumas palavras e esperou que a super-impressora imprimisse o resultado:



- Sim, é verdade que o meu invento tem defeitos, mas de acordo com estes resultados, há muitos mais homens montados na minha invenção do que na tua!



Posted by Afonsov

domingo, 30 de agosto de 2009

QUEIROZ A VIAJAR 22 MESES SOZINHO. É OBRA!!!

Queirós chegou rijo e sorridente
28-08-2009

23 meses, 700 dias e 80.000 km depois, o sócio 132 foi recebido no MC Porto
”Ir!” Mais simples não podia ser a resposta do António Queirós quando questionado pelos amigos do MC Porto quando estes lhe perguntaram expectantes do que tinha gostado mais nas Américas, de extremo a extremo. Igual a si próprio, discreto, introvertido mas de grande sorriso e fisicamente mais seco e fibroso, o Queirós chegou esta manhã de 6ª feira, 28 de Agosto de 2009, à sede do MC Porto, vindo directamente da mais longa viagem que algum sócio deste clube já realizou em moto. E só e autónomo. Foram quase 700 dias e 23 meses solitários.



Merecidamente, tinha um bom leque de amigos do clube e familiares à espera, apesar da hora proibitiva que impediu que a maioria, por deveres profissionais, pudesse engrossar.




Os aviões fizeram das suas e foram obrigando o MC Porto a actualizar constantemente as notícias com o horário da recepção. Das 7 passou para as 8h, daí para mais uma meia hora e finalmente - já só de boca - para bem mais tarde pois o avião chegado de Montreal (no Canadá e não a base junto da Marinha Grande) só aterrou em Lisboa às 6 da manhã. E logo em dia de greve que fez com que o Rui Baltazar dormisse um cochilo até às 7.25h, hora em que finalmente o nosso mototurista saiu à via pública. Daí, acreditamos que o elemento da Comissão de Mototurismo da FMP tenha dado por bem empregue a boleia que deu ao Queirós até à Invicta. As estórias da grande travessia em primeira mão despertam o sono a qualquer um.




Mas entretanto, na sede do MC Porto, a maioria era apanhada de surpresa por este atraso. Foram cerca de 10 os sócios que tristes tiveram de sair para os empregos sem dar o abraço ao amigo “americano”. Paulo Oliveira, Fátima Silva, Carlos Almeida, Elias Pereira, António Caldeira, J. Cacho e vários outros não podiam esticar mais o relógio. Quem pôde até passou bem o tempo, em conversas animadas e a recordar o muito que o Queirós ofereceu no seu blogue sob a forma de narrativas e fotos.




”Chegou! Vem mais magro!”

E pelas 10.15h chegou o homem de quem se fala. Em t-shirt e com pouca bagagem, uma pele curtida pelos imensos milhares de horas a rolar, os olhos muito vivos e um grande sorriso confirmavam: tínhamos o Queirós de volta! Vieram os abraços e cumprimentos ao mototurista que, no seu jeito tímido, não se sentia muito bem como centro das atenções. O MC Porto convidou-o então a tirar a bandeira de cima da oferta que lhe estava reservada: um grande painel de um metro com o desenho caricaturado da viagem, já com as datas de início e fim, bem como duas t-shirts com a mesma imagem, tendo uma das peças de roupa as assinaturas de todos os que puderam viver esta manhã especial. O nosso amigo vestiu-a logo! E ainda havia outra surpresa: uma Transalp devidamente decorada para que o Queirós pudesse chegar como deve ser à sua casa na Trofa.


Sôfregos por novidades na primeira pessoa, os compinchas do MC Porto não conseguiram arrancar nada de especial a um Queirós dominado pelo jet-lag e que pouco confirmou para além de que tinha percorrido mais de 80.000 km (!!) sem avarias e que quando os americanos lhe perguntavam porque estava a fazer uma viagem destas e sózinho, o nosso trofense respondia simplesmente com um encolher de ombros “porque me apeteceu e pude”. Simples, não?


TV à espera na Trofa


Estava na hora de rumar à Trofa. Com o casaco, capacete e luvas do nosso director executivo e em Transalp emprestada, o Queirós encabeçou uma pequena caravana de amigos que tiveram o prazer de o escoltar até à sua casa. E ainda bem que arranjamos a moto. É que a Trofa TV aguardava-o no jardim, juntamente com a mãe, irmãos, cunhados e sobrinhos. A família Queirós é enorme, divertida e hospitaleira. Os motociclistas do MC Porto sentiram-se em casa, estacionando as motos no quintal e testemunhando os abraços familiares a um António Queirós de novo sem jeito. A televisão local pediu então uma entrevista onde finalmente o nosso sócio 132 se começou a soltar e a contar algo. O que mais gostou? As paisagens da Patagónia com as montanhas cheias de neve. Também o Pantanal brasileiro e a Bolívia. A Bolívia dos lagos salgados e das travessias a 5.050 metros de altitude. As imensidões salgadas parece que ficaram mesmo na retina. E também as distâncias enormes que tinha de percorrer no Canadá e Alasca. Uma curta ida daqui ali é como ir do Porto a Moscovo. Os vizinhos moram a 100 km uns dos outros. No Equador chegou a procurar uma estrutura de madeira para encaixotar a “Transandes” e regressar, aquando da lesão no ombro. Mas como não conseguiu e os amigos lhe deram ânimo através do blogue, o nosso solitário continuou viagem. Ufa.


”Não fiz nada de especial...”


As travessias de barco na América Central, uma ao leme de um velho veleiro, outra periclitante com a moto numa canoa entre a Guatemala e México também ficaram bem registadas. Os muitos milhares de horas aos comandos da Transalp ofereceram-lhe uma tendinite na mão direita e sente-se agora muito melhor condutor em troços de terra batida. Ao ponto de rolar nos estradões do Alasca com uma perna às costas, ligações essas que são verdadeiros quebra-cabeças para os congéneres dos EUA. O nosso mototurista confessou ainda que deixou a moto no Canadá para em Junho prosseguir a aventura com os donos da casa onde dorme a Transalp, rumo à Russia. A ideia é ligar Vladivostoque à Europa e daí à Trofa será um “pulinho”. E se se sente realizado? Não. Talvez quando tiver dado a Volta ao Mundo.


Tudo isto foi narrado à Trofa TV com muitos encolheres de ombros e simplicidade, confirmando-se que o Queirós é das pessoas mais modestas que conhecemos. Acha que o que acabou de fazer é banal e ao alcance de qualquer um. Será mesmo? Ninguém acha. Talvez por isso, o Pedro Soares Lopes também teve um pouco de direito de antena elogiando e enaltecendo o feito. Também a mãe do mototurista disse da sua justiça perante a câmara, salientando a perspectiva e receios de uma progenitora. Findas as entrevistas, finalmente chegou a tertúlia familiar, os petiscos e bebidas numa manhã quente e com o apetite do almoço a apertar.


Vamos precisar de uma semana inteira para ouvir as estórias


A todos os presentes o nosso Obrigado, bem como ao Braga e João Pedro Pereira pelo empréstimo da Transalp e ao Rui Baltazar pelo apoio. Agora vamos aguardar pelas narrativas do aventureiro nos serões invernais do MC Porto. E para quem vão os Parabéns? Para o António Queirós! Ah, homem do caraças!







































video de www.trofa.tv

Posted by Nestov