sábado, 6 de março de 2010

MOTO CLUBE DO PORTO ESTREIA-SE NA 2ª DIVISÃO, INDO DERROTAR ACADEMIA DE XADREZ DE GAIA

Iniciou-se este Sábado, o Campeonato Nacional da 2ª Divisão, por equipas.

Esta prova está a ser disputada em 4 séries de 8 equipas cada.

O Moto Clube do Porto está a disputar a série A.

Na primeira jornada, deslocou-se a equipa do Moto Clube do Porto I, a V.N. de Gaia, para defrontar a equipa da Academia de Xadrez de Gaia II. Esta equipa é composta por jovens de grande valor, que estão em crescendo, tendo no seu primeiro tabuleiro, o jovem Campeão Distrital absoluto do Porto, Francisco Mateus.

Fez, o Moto Clube do Porto um jogo muito seguro, em todos os tabuleiros, acabando de vencer claramente por 0,5 a 3,5.



FOTOS SELECIONADAS:


ACADEMIA DE XADREZ DE GAIA II 0,5 - 3,5 MOTO CLUBE DO PORTO I


Foto: 1º Tab. Francisco Mateus, AXG 0 - 1 José Padeiro, MCP.


Foto: 2º Tab. Miguel Ferreira, AXG 0 - 1 Carlos Carneiro, MCP.


Foto: 3º Tab. André Mateus, AXG 0 - 1 Igor Kovtun, MCP.




Foto: Tiago Tavares, AXG 0,5 - 0,5 Luís Araújo, MCP.
A 2ª jornada destes Campeonatos realiza-se já no próximo Sábado, dia 13/03/10, às 15:00.
O Moto Clube do Porto, faz segundo jogo consecutivo fora, indo deslocar-se à sala do NX Vale S. Cosme . Didaxis I, em Famalicão.
Posted by Afonsov
Photos by Afonsov

quarta-feira, 3 de março de 2010

SERENATA À CHUVA NO LINDOSO



Serenata à Chuva no Lindoso

28-02-2010

Grupo enorme do MC Porto enfrenta Inverno até ao Alto Minho

Confessamos não nos recordar de tal demonstração de gosto pelo mototurismo neste clube.
77 motociclistas em 42 motos e algumas carripanas enfrentaram um domingo extremamente pluvioso e foram alegremente até à Central Hidroeléctrica do Alto Lindoso e regressaram ainda mais bem dispostos!
A chuva insistente que caiu no último dia de Fevereiro de 2010 não foi suficiente para vergar um único inscrito neste segundo passeio do ano e com incrível pontualidade a caravana arrancou da sede do MC Porto rumo ao verde Minho.

As previsões do tempo não falharam. Após o temporal de sábado, o domingo veio sereno mas muito chuvoso. E logo para o Alto Minho...
Mas sente-se que a nossa malta está com vontade de passear. E é para estas situações que se inventaram os gore-tex e os impermeáveis.
A brifalhada à porta da sede já foi dada sob pingas. E estas só deram tréguas no interior do restaurante e central hidroeléctrica. Era o mínimo...

Nem S. Pedro trava o MC Porto

Com uma pontualidade que se aprecia os 77 sócios, acompanhantes e amigos, foram chegando a sede, comentando a sorte da manhã estar seca. Mas foi sol de pouca dura já que durante o briefing a chuva começou a cair e não mais parou.
Com as indicações dadas e respeitando ao minuto a hora de partida, a longa caravana de 42 motos e 5 automóveis rumou à A28 e A27onde em ritmo calmo e ponderado - que a água assim aconselhava - rolou até Ponte de Lima onde nos aguardavam já alguns sócios daquelas paragens bem como alguns outros que para lá foram directamente.

Mais uma vez a chegada deu-se ao minuto, pois pelas 11h15 em ponto a extensa caravana estacionava ao lado da ponte medieval que mais uma vez assistia ao galgar do rio Lima das suas margens mas sem impedir a circulação nas ruas circundantes.
Com a bênção da PSP local lá estacionamos para o café perante o olhar estupefacto dos limianos por tão extensa caravana de motociclistas que, temerosos, não se deixaram intimidar com a chuva diluviana que quase nem permitia tirar os capacetes da cabeça tal o trabalho que dava recolocar todos os equipamentos (e que hoje foram bem necessários)...

Casamento ao almoço

Com a caravana novamente a rolar, finalmente se desfrutou de curvas e da beleza do Minho (dentro dos possíveis com esta manhã tão cinzenta) pela estrada deliciosa que nos levou a Ponte de Barca.
Com a passagem da "verdadeira" Ponte da Barca subimos por rua estreita e curiosa e que muitos apelidaram de "estradinha a Lés-a-Lés". Porque será?
Chegados aos restaurante Alto da Prova todos foram surpreendidos pelas óptima sala que nos aguardava. O faustoso salão aquecido com mesa de entradas recheada de iguarias bem minhotas fez com que perguntassem a que horas chegavam os noivos!
As duas horas reservadas para o almoço passaram num ápice e o sentimento geral é de que estivemos em grande convívio e confraternização.

Com a pontualidade que se exigia a caravana dirigiu-se ao Lindoso onde já nos esperava o Sr. Araújo, responsável da EDP, que iria ser o nosso cicerone.
Na descida em direcção ao túnel podemos observar a barragem em plena descarga já que a cota da barragem estava no máximo, pelo que a coluna de água que jorrava do paredão da mesma tinha proporções dantescas.
Notou-se o espanto de muitos perante tal visão.

Os toupeiras desceram o túnel

Chegou o momento-sensação do passeio: a entrada e descida com as motos pelo túnel da central hidroeléctrica.
Quase todos ficaram impressionados com a dimensão do mesmo. Só quem já conhecia não sentiu o choque perante tal obra de engenharia.
A caravana desceu, desceu, desceu e até já se questionava se o longo buraco acabava na China!

Finalmente chegou a porta da central e deu-se descanso às motos. Aproveitou-se a oportunidade de cantar aos parabéns à Fátima namorada do Vasco, em estilo toupeira.

O Sr. Araújo fez as honras da casa e, perante um grupo que segundo as sua palavras era o maior que tinha memória, lá foi explicando os diversos mecanismos perante a atenção de alguns e perplexidade de muitos pela dimensão de toda as máquinas, tubagens, válvulas de dimensões de prédios... Tudo isto mais parecia uma estação espacial.

Com centenas de fotos tiradas acabamos a nossa visita com uma foto de grupo junto a escultura representativa do Prémio Ponte de Alcântara (ponte esta que já foi visitada pelo MC Porto há uma dúzia de anos e está na hora de reviver a nossa companhia).
Com as despedidas subimos das entranhas da terra onde o grosso da caravana - sempre acompanhada de chuva - rumou as suas casas.
Foi uma molha monumental e turísticamente falando, aproveitou-se a almoçarada e a visita a um lugar fantástico. Mas foi um Domingo muito bem passado entre a família do Moto Clube do Porto.
Venha o próximo, a 20 e 21 de Março, em Macedo de Cavaleiros!

Fotos deNuno Feliz e Delfina Brochado. Desta última paparazzi - que por sinal foi a única condutora da longa caravana - ainda vamos ter aqui fotos de todos os participantes à mesa.






Posted by Nestov

segunda-feira, 1 de março de 2010

MOTO CLUBE DO PORTO RADICAL, NO ALVÃO



Saltou laminha para a traseira das trails
23-02-2010

Gelo, lama, percalços e alegria no Passeio MCP ao Alvão


15 aventueiros do MC Porto deram corpo ao primeiro passeio do MC Porto dedicado a motos trail em 2010, no passado domingo, 21 de Fevereiro. As dificuldades esperadas foram suplantadas graças à boa disposição e solidariedade do grupo e grande almoçarada em Vilarinho da Samardã.

Alvão e Marão são duas serras que albergam o Parque Natural do Alvão. Servidas por bons estradões (e alguns menos bons) foram estas duas serras as brindadas pelo primeiro Passeio de Trails MCP 2010. Depois duma semana a alternar os dias de chuva com outros mais secos, foi com agrado que os desorganizadores viram o domingo amanhecer com algumas abertas mas, sobretudo, ver que os voluntários ao “naco” eram em número muito interessante.
Depois do “aperitivo” da A4 até Amarante, o reagrupamento foi feito na Casa do Guarda do Fridão, onde o grupo apanhou um dos poucos aguaceiros do dia, e de onde acabamos por sair com cerca de meia hora de atraso. Os primeiros quilómetros foram feitos pela antiga classificativa do Marão em direcção a Mondim de Basto, com bom piso e pouca lama, no entanto estes bons pisos vieram marcar o resto do passeio pois foi aqui que o Sérgio “Sauros” conseguiu arranjar maneira de ter um vazamento automático no pneu da frente.
Seguimos depois para as Fisgas do Ermelo, contornando a Sra da Graça, sempre com os pisos a agradarem a todos os participantes, e com o Sauros a parar cada vez com intervalos menores para “dar oxigénio” ao pneu. Depois de apreciada esta queda de água, o ex-libris e símbolo do Parque Natural do Alvão, seguimos em direcção a Lamas de Ôlo.
Aqui já se viam os cumes do Alvão um pouco “esbranquiçados” e com estes restos do último nevão começaram também as dificuldades, pois a neve/gelo misturadas com a terra davam uma “sopa explosiva” (sobretudo escorregadia); o grupo teve a sorte do tecto de nuvens estar bem mais alto que no dia do reconhecimento, pelo que puderam gozar as vistas da cumeada que fizeram até Samardã.
Este pedaço do percurso foi, sem dúvida, o mais difícil de todo o passeio tendo sido um bom aperitivo para o “naco” que todos pudemos apreciar em Vilarinho da Samardã.

Desistências à sobremesa

Depois deste lauto almoço, de mais um “taco” e 3 ligadelas da máquina de oxigénio ao pneu do Sérgio, quando estávamos perto do Fôjo do Lobo, perdemos a companhia deste nosso organizador, que ficou sem oxigénio e voltou de assistência em viagem…
Quando voltamos a passar perto de Lamas de Ôlo perdemos o segundo elemento do grupo pois o Fernando Ferreira, a contas com uma indisposição (que ele garantiu ser anterior ao “naco”), resolveu voltar para o Porto por estrada.
O grupo seguiu então em direcção à Campeã, tendo apanhado os últimos bocados de neve/gelo/lama que originaram uma ligeira alteração nos plásticos da Twin e no joelho (o que já está estragado há muitos anos) do Tosta. Chegados ao Alto de Espinho, e tendo em conta o adiantado da hora (tudo devido ao “naco”), decidimos amputar cerca de 30Km ao passeio para chegarmos ao Fridão ainda de dia.
Assim, descemos quase até aos viveiros das trutas, tendo então subido em direcção às antigas minas, às Águas do Marão e, depois de passar novamente na Pousada de S. Gonçalo, seguimos em direcção ao Fridão (novamente pela antiga classificativa do Marão), tendo tido ainda tempo de atravessar, pela “enésima” vez o Rio Ôlo.
De volta ao Fridão estavam os 13 (desta vez não deu azar) resistentes, cansados mas contentes por terem conseguido ultrapassar todas as dificuldades e pelas vistas deslumbrantes que puderam apreciar.

Quem tem unhas toca guitarra

Para terminar três apontamentos: a participação do Henrique e da Fatinha com uma moto de estrada (CBF250) e uma “coisa” de 2 rodas (Inova 125) que fizeram todo o percurso, como dizem os franceses “CHAPEAU”; as caras novas e as caras “velhas”, já há muito que não se viam em tão grande número; finalmente o prazer de ver que o modelo mais representada não era a GS mas sim a TWIN (e a marca mais representada a HONDA), e que a Avariadero NÃO DEU PROBLEMAS!

Fernando Ferreira e Lands Part apoiam

E por fim, muito obrigado ao Fernando Ferreira que ofereceu um croissant da sua pastelaria a todos. Que bem souberam para começar a passeata.
E um grande agradecimento também à LandParts, pois ofereceu a todos os participantes deste passeio uma bonita t-shirt e outros brindes.


Até ao próximo (que esperamos seja ainda mais concorrido!

Mais fotos do TTransalves

...e do JP Pinheiro






Posted by Nestov