segunda-feira, 1 de março de 2010

MOTO CLUBE DO PORTO RADICAL, NO ALVÃO



Saltou laminha para a traseira das trails
23-02-2010

Gelo, lama, percalços e alegria no Passeio MCP ao Alvão


15 aventueiros do MC Porto deram corpo ao primeiro passeio do MC Porto dedicado a motos trail em 2010, no passado domingo, 21 de Fevereiro. As dificuldades esperadas foram suplantadas graças à boa disposição e solidariedade do grupo e grande almoçarada em Vilarinho da Samardã.

Alvão e Marão são duas serras que albergam o Parque Natural do Alvão. Servidas por bons estradões (e alguns menos bons) foram estas duas serras as brindadas pelo primeiro Passeio de Trails MCP 2010. Depois duma semana a alternar os dias de chuva com outros mais secos, foi com agrado que os desorganizadores viram o domingo amanhecer com algumas abertas mas, sobretudo, ver que os voluntários ao “naco” eram em número muito interessante.
Depois do “aperitivo” da A4 até Amarante, o reagrupamento foi feito na Casa do Guarda do Fridão, onde o grupo apanhou um dos poucos aguaceiros do dia, e de onde acabamos por sair com cerca de meia hora de atraso. Os primeiros quilómetros foram feitos pela antiga classificativa do Marão em direcção a Mondim de Basto, com bom piso e pouca lama, no entanto estes bons pisos vieram marcar o resto do passeio pois foi aqui que o Sérgio “Sauros” conseguiu arranjar maneira de ter um vazamento automático no pneu da frente.
Seguimos depois para as Fisgas do Ermelo, contornando a Sra da Graça, sempre com os pisos a agradarem a todos os participantes, e com o Sauros a parar cada vez com intervalos menores para “dar oxigénio” ao pneu. Depois de apreciada esta queda de água, o ex-libris e símbolo do Parque Natural do Alvão, seguimos em direcção a Lamas de Ôlo.
Aqui já se viam os cumes do Alvão um pouco “esbranquiçados” e com estes restos do último nevão começaram também as dificuldades, pois a neve/gelo misturadas com a terra davam uma “sopa explosiva” (sobretudo escorregadia); o grupo teve a sorte do tecto de nuvens estar bem mais alto que no dia do reconhecimento, pelo que puderam gozar as vistas da cumeada que fizeram até Samardã.
Este pedaço do percurso foi, sem dúvida, o mais difícil de todo o passeio tendo sido um bom aperitivo para o “naco” que todos pudemos apreciar em Vilarinho da Samardã.

Desistências à sobremesa

Depois deste lauto almoço, de mais um “taco” e 3 ligadelas da máquina de oxigénio ao pneu do Sérgio, quando estávamos perto do Fôjo do Lobo, perdemos a companhia deste nosso organizador, que ficou sem oxigénio e voltou de assistência em viagem…
Quando voltamos a passar perto de Lamas de Ôlo perdemos o segundo elemento do grupo pois o Fernando Ferreira, a contas com uma indisposição (que ele garantiu ser anterior ao “naco”), resolveu voltar para o Porto por estrada.
O grupo seguiu então em direcção à Campeã, tendo apanhado os últimos bocados de neve/gelo/lama que originaram uma ligeira alteração nos plásticos da Twin e no joelho (o que já está estragado há muitos anos) do Tosta. Chegados ao Alto de Espinho, e tendo em conta o adiantado da hora (tudo devido ao “naco”), decidimos amputar cerca de 30Km ao passeio para chegarmos ao Fridão ainda de dia.
Assim, descemos quase até aos viveiros das trutas, tendo então subido em direcção às antigas minas, às Águas do Marão e, depois de passar novamente na Pousada de S. Gonçalo, seguimos em direcção ao Fridão (novamente pela antiga classificativa do Marão), tendo tido ainda tempo de atravessar, pela “enésima” vez o Rio Ôlo.
De volta ao Fridão estavam os 13 (desta vez não deu azar) resistentes, cansados mas contentes por terem conseguido ultrapassar todas as dificuldades e pelas vistas deslumbrantes que puderam apreciar.

Quem tem unhas toca guitarra

Para terminar três apontamentos: a participação do Henrique e da Fatinha com uma moto de estrada (CBF250) e uma “coisa” de 2 rodas (Inova 125) que fizeram todo o percurso, como dizem os franceses “CHAPEAU”; as caras novas e as caras “velhas”, já há muito que não se viam em tão grande número; finalmente o prazer de ver que o modelo mais representada não era a GS mas sim a TWIN (e a marca mais representada a HONDA), e que a Avariadero NÃO DEU PROBLEMAS!

Fernando Ferreira e Lands Part apoiam

E por fim, muito obrigado ao Fernando Ferreira que ofereceu um croissant da sua pastelaria a todos. Que bem souberam para começar a passeata.
E um grande agradecimento também à LandParts, pois ofereceu a todos os participantes deste passeio uma bonita t-shirt e outros brindes.


Até ao próximo (que esperamos seja ainda mais concorrido!

Mais fotos do TTransalves

...e do JP Pinheiro






Posted by Nestov

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