segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

CRÓNICAS DO BRASIL

Já entrei na ponta final da minha estadia no Brasil, deste ano.





Se alguma coisa tenho de me queixar, é o tempo. Nesta época da globalização, o mau tempo espraia-se um pouco por todas as zonas do globo, e o Brasil também não escapa. Embora a temperatura esteja, sempre um pouco alta, a chuva não nos larga. Mesmo considerando que neste clima tropical, é no verão que temos que aguentar com as chuvas, este ano o S. Pedro tem-nos brindado com um belo dilúvio.




Para compensar, tenho organizado alguns programas, que previligiam as visitas "indoor".



Mais umas visitas ao Clube de Xadrez de Petrópolis.


Então já visitei mais duas vezes o Clube de Xadrez de Petrópolis, e, tenho sido simpáticamente recebido pelos seus membros, especialmente, o Agostinho Arruda, jogador de 2105 pontos de ELO, que me tem presenteado com umas partidas de rápidas, com ele, e com alguns jovens promissores, membros do Clube de Xadrez de Petrópolis.



Joguei várias partidas com o Agostinho Arruda, com a Estela Melo, com o Filipe Fernandes, e com o Miguel. Se com o Agostinho tenho levado no pelo, com os jovens já consigo ficar com saldo positivo.




Faço alguns serões xadrezísticos, jogando com o meu cunhado Hélio. Jogador estilo "jogador de café". Embora não tendo um jogo muito teórico, tem grande poder de análise. Em talvez, cem partidas lá conseguiu ganhar, finalmente umas duas partiditas, e, empatar outra. Foi bom para o seu ego.





Itaipava e as suas belezas.







Voltando para a parte mais turística, tenho passado algum tempo nos Lagos de Itaipava, zona frequentada pela burguesia Carioca, em que pontuam vários artistas da TV Globo. Alguns deles são caras nossas conhecidas, que nos entram casa dentro, por via das telenovelas brasileiras.



Itaipava é uma zona de grande comércio, restaurantes, shopings, que fervilha de gente.



Já os Lago de Itaipava, são de uma beleza bucólica impressionante. O verde da Mata Atlantica reflete-se sobre as suas águas, ficando estas de um verde escuro impressionante. Os vários matizes de verde das suas montanhas, sobressaem contra o azul do céu, em que se vêm alguns farrapos de nuvens brancas. Nas suas águas deliciamo-nos a ver a deslizar vários grupos de patos, de várias espécies. Vemos pássaros que pairam sobre as águas, e, mergulham em busca de comida. São tartarugas que nadam de uma margem para outra. Vislumbra-se uma garça que voa e pousa sobre uma palmeira que bordeja estes lagos. Ouvem-se cantos diversos dos vários tipos de pássaros que têm como habitat estas bandas.



Almoço em Nogueiras





Mais uma vez voltei a Nogueiras, e a sensação que fico é que este lugar parou no tempo.



A bela estação de Caminho de Ferro desactivada, no centro da aldeia. O restaurante que almocei, se é que se pode chamar restaurante. É mais um tasquinho, com poucas mesas, mas onde a cozinha é verdadeiramente fantástica. Ai que lá vai a linha...



Temos um barzinho que serve os famosos, e gostosos pasteis recheados de carne picada, queijo, e outros tipos de recheio deliciosos. Acompanhado de uns gostosos "chôpes" caiem que nem "ginginhas".



Enquanto se toma um belo "expresso" no centro da aldeia, acompanhado de uma boa fatia de um delicioso bolo, eis que passa uma "charrete" puxada por cavalos, para desfrute dos turistas.




Aparece então um cavalito a passear sozinho, como se de uma pessoa se tratasse, exibindo as suas malhas amarelas, sobre o pelo branco. Fazia lembrar aqueles cavalos dos índios americanos.



Mais uma visita ao Palácio Imperial





Mais uma vez é bom recordar as belezas deste Palácio Imperial, que foi erigido pelo rei português D. João VI, aquando a sua estada no Brasil, após a fuga das invasões Napoleónicas. Este belo palácio, com os seus frondosos jardins, foram a Residencia de Verão do Corte Portuguesa, que tinha a sua residência oficial na cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro.



Là nos obrigaram a calçar umas pantufas por cima do calçado, para encerarmos, e, darmos brilho aos belos salões, e corredores do Palácio Imperial.



Não há duvida que este museu tem um óptimo acervo. Impressionante, entre outras coisas, a coroa do Imperador D. Pedro II (se a memória não me atraiçoa), incrustada de pedras preciosas e diamantes. Pesa mais de dois kilos.



Após a visita ao Palácio não se dispensa a visita a um edifício contíguo ao Palácio, que em tempos foi utilizado como as cozinhas do Palácio, dado não haver, na época, sistema de esgotos.



Agora encontramos uma bela colecção de carruagens e liteiras, usadas pela família real, e por alguns nobres da época.




Numa das salas encontramos uma bela locomotiva a vapor, que aqui é carinhosamente chamada de "Maria Fumaça".



Enfim um programa que deve constar de quem visitar o Estado do Rio de Janeiro.



Posted by Afonsov from Petrópolis, Brasil.

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