19-01-2009
Passeio ao Alto Minho só não teve chuva à mesa
A recém eleita direcção do Moto Clube do Porto começou o seu mandato dois dias após a vitória nas urnas com o primeiro passeio do ano, no domingo, 18 de Janeiro. Pensarão os sócios: “ainda bem que nos livramos daqueles “tachistas”, que só pensavam em Tainadas, ao menos estes começam logo com um passeio de moto”. Mas o certo é que são as mesmas pessoas. E o que realmente se aproveitou deste passeio foi o almoço pois a chuva constante e as nuvens baixas arrasaram a vertente paisagística do mini-evento.
E logo à partida, com uma manhã de água que não deixava dúvidas para o que se seguiria, de estranhar foi a súbita epidemia de gripe que afectou algumas motos deixando-as no descanso na garagem, assim como a falta de bateria de alguns sócios que não pegaram de manhã.
Mas quem pôde veio e pontualmente. Às 9 da manhã, já todos davam meia de letra, tomavam o cafézinho e ouviam o 1º concílio do dia, para a organização explicar o trajecto para a parte inicial do passeio. E foi sob um sol radioso (que brilhava sobre as nuvens que se espremiam para debitar litros de água em cima da caravana) que o grupo constituído por 17 pessoas em 11 motos lá partiu calmamente pela A28 rumo a Viana do Castelo onde, ainda antes de se atravessar o Lima, na área de serviço estavam à nossa espera o Vasco e a Fátima, assim como o Valente e a Arminda, que devido à moto estar um bocado amarela quando a foram buscar de manhã, deixaram-na a repousar e vieram de fogareiro.
Mais um cafézinho rápido e novo concílio, pois a ideia de se subir à Senhora do Minho deixava de fazer sentido, já que a visibilidade era nula. Resolveu-se seguir junto ao mar pela N13 até Caminha, e depois pela N526 em direcção às “Argas” para se visitar o Mosteiro de S. João e continuar até ao Parque de Campismo de Covas onde seria servido o almoço. Agora é que ia começar o “Berdadeiro Passeio”.
Minigrupo consegue a proeza de se partir
Após a confirmação que toda a gente tinha ouvido o novo roteiro, lá arrancamos (agora 12 motos, 21 pessoas e um carro). A 60 Km/h passamos por cima do estuário do Lima, saiu-se para Viana, atravessou-se a cidade e apenas 2 km depois já faltavam 5 motos, mais o automóvel! Paragem, o Carlos Almeida voltou atrás para ver se via alguém e nada. Três motociclistas que tinham passado baralharam alguém completamente distraído na caravana que saíu da autoestrada atrás deles. O Carlos Ruivo foi atrás do rebanho e seguiu directamente com este minigrupo para Covas, perdendo o melhor da manhã que é sempre a vista ao fabuloso mosteiro de S. João de Arga. Mesmo com chuva e nevoeiro o trajecto é muito bonito e ainda se conseguiu avistar alguns garranos, para além de quantidades industriais de bosta deles. Paragem no mosteiro que com a névoa e o verde do musgo a sobressair ganha um ambiente místico. E ala para o restaurante que já estava na hora do almoço.
Encontro no Parque de Campismo de Covas com os dissidentes e novo espectáculo, digno de se ver: desde pessoal de secador de cabelo em punho a tentar secar meias, luvas, botas, até ao amontoado de equipamento à volta da lareira, algum quase lá dentro. Houve mesmo quem tivesse feito um churrasco de luvas.
Até empurrar com o dedo
E agora o almoço. Começa o grupo excursionista a sentar-se e são servidas as entradas: rissóis, croquetes, salpicão caseiro, broa e azeitonas, acompanhadas de tinto ou branco da região. Quando já só sobravam côdeas de azeitonas, caroços de salpicão e algumas peles de broa, é servida uma excelente sopa à lavrador que com o tempo que estava aqueceu o pessoal num instantinho. Começam então a chegar umas travessas e quando os comensais já julgavam que era a vitela, desilusão geral! Eram “apenas” pataniscas com salada.
Bem aviadas as pataniscas, nova remessa de travessas e com o povo já a salivar pela vitela, fomos enganados outra vez! Desta vez era alheira caseira com grelos, que estava uma maravilha. Com o povo a desanimar pois já começava a não haver espaço para mais nada, novas travessas aparecem na porta da cozinha e finalmente era a vitela, comeu-se bem e bebeu-se melhor. Para a sobremesa um creme queimado, doce da casa e fruta à discrição. Foi um almoço de arromba (arrombou com a vontade do pessoal sair dali). Houve quem para conseguir tomar o café tenha ido dar uma volta a pé para arranjar espaço. Estivesse sol e haveria muita gente estendida na relva a jiboiar.
Após o almoço, novo concílio para decidir o regresso e como já estava a ficar tarde e a chuva não dava tréguas decidiu-se subir até Vila Nova de Cerveira e apanhar depois a A28 até ao Porto. Foto de grupo e arranque. Meus amigos, qual chuva, nevoeiro qual quê! A grande dificuldade era mesmo conseguir conduzir com aquele almoço a pesar no estômago. Mas lá se fez o trajecto até a área de serviço de Modivas onde o grupo se despediu, satisfeito, e rumou a casa.
Até à próxima. Querem saber onde serão os próximos passeio? Apareçam na Apresentação do Programa, na 6ª feira, 23!
Mas quem pôde veio e pontualmente. Às 9 da manhã, já todos davam meia de letra, tomavam o cafézinho e ouviam o 1º concílio do dia, para a organização explicar o trajecto para a parte inicial do passeio. E foi sob um sol radioso (que brilhava sobre as nuvens que se espremiam para debitar litros de água em cima da caravana) que o grupo constituído por 17 pessoas em 11 motos lá partiu calmamente pela A28 rumo a Viana do Castelo onde, ainda antes de se atravessar o Lima, na área de serviço estavam à nossa espera o Vasco e a Fátima, assim como o Valente e a Arminda, que devido à moto estar um bocado amarela quando a foram buscar de manhã, deixaram-na a repousar e vieram de fogareiro.
Mais um cafézinho rápido e novo concílio, pois a ideia de se subir à Senhora do Minho deixava de fazer sentido, já que a visibilidade era nula. Resolveu-se seguir junto ao mar pela N13 até Caminha, e depois pela N526 em direcção às “Argas” para se visitar o Mosteiro de S. João e continuar até ao Parque de Campismo de Covas onde seria servido o almoço. Agora é que ia começar o “Berdadeiro Passeio”.
Minigrupo consegue a proeza de se partir
Após a confirmação que toda a gente tinha ouvido o novo roteiro, lá arrancamos (agora 12 motos, 21 pessoas e um carro). A 60 Km/h passamos por cima do estuário do Lima, saiu-se para Viana, atravessou-se a cidade e apenas 2 km depois já faltavam 5 motos, mais o automóvel! Paragem, o Carlos Almeida voltou atrás para ver se via alguém e nada. Três motociclistas que tinham passado baralharam alguém completamente distraído na caravana que saíu da autoestrada atrás deles. O Carlos Ruivo foi atrás do rebanho e seguiu directamente com este minigrupo para Covas, perdendo o melhor da manhã que é sempre a vista ao fabuloso mosteiro de S. João de Arga. Mesmo com chuva e nevoeiro o trajecto é muito bonito e ainda se conseguiu avistar alguns garranos, para além de quantidades industriais de bosta deles. Paragem no mosteiro que com a névoa e o verde do musgo a sobressair ganha um ambiente místico. E ala para o restaurante que já estava na hora do almoço.
Encontro no Parque de Campismo de Covas com os dissidentes e novo espectáculo, digno de se ver: desde pessoal de secador de cabelo em punho a tentar secar meias, luvas, botas, até ao amontoado de equipamento à volta da lareira, algum quase lá dentro. Houve mesmo quem tivesse feito um churrasco de luvas.
Até empurrar com o dedo
E agora o almoço. Começa o grupo excursionista a sentar-se e são servidas as entradas: rissóis, croquetes, salpicão caseiro, broa e azeitonas, acompanhadas de tinto ou branco da região. Quando já só sobravam côdeas de azeitonas, caroços de salpicão e algumas peles de broa, é servida uma excelente sopa à lavrador que com o tempo que estava aqueceu o pessoal num instantinho. Começam então a chegar umas travessas e quando os comensais já julgavam que era a vitela, desilusão geral! Eram “apenas” pataniscas com salada.
Bem aviadas as pataniscas, nova remessa de travessas e com o povo já a salivar pela vitela, fomos enganados outra vez! Desta vez era alheira caseira com grelos, que estava uma maravilha. Com o povo a desanimar pois já começava a não haver espaço para mais nada, novas travessas aparecem na porta da cozinha e finalmente era a vitela, comeu-se bem e bebeu-se melhor. Para a sobremesa um creme queimado, doce da casa e fruta à discrição. Foi um almoço de arromba (arrombou com a vontade do pessoal sair dali). Houve quem para conseguir tomar o café tenha ido dar uma volta a pé para arranjar espaço. Estivesse sol e haveria muita gente estendida na relva a jiboiar.
Após o almoço, novo concílio para decidir o regresso e como já estava a ficar tarde e a chuva não dava tréguas decidiu-se subir até Vila Nova de Cerveira e apanhar depois a A28 até ao Porto. Foto de grupo e arranque. Meus amigos, qual chuva, nevoeiro qual quê! A grande dificuldade era mesmo conseguir conduzir com aquele almoço a pesar no estômago. Mas lá se fez o trajecto até a área de serviço de Modivas onde o grupo se despediu, satisfeito, e rumou a casa.
Até à próxima. Querem saber onde serão os próximos passeio? Apareçam na Apresentação do Programa, na 6ª feira, 23!
Posted by Nestov
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