Tongóbriga casa com Almofrela
23-02-2009
Excelente passeio ALTIS para 44 antecede festança do Carnaval
Mais um passeio para o rol de boas actividades mototurísticas do MC Porto decorreu neste belíssimo domingo de sol de 22 de Fevereiro. 44 motociclistas interessados e bons compinchas alinharam em rumar ao Marco de Canaveses para conhecer as ruinas da cidade romana de Tongóbriga e subir a Aboboreira até à nossa quase segunda sede, a Tasquinha do Fumo, em Almofrela.
Para este Passeio a Tongóbriga - ALTIS, a caravana de 25 motos começou-se a formar na sede, como é habitual. E com uma pontualidade raramente vista. Às 9, já todos diziam presente, a Fató do Armindo ajudou a tirar os cafés, acertaram-se as últimas contas, distribuiram-se programas e às 9.15 já se rezava a brifalhada entre as motos. As recomendações do costume e o explicar mais detalhadamente os porquês do dia que nos esperava. E num ritmo certinho, às 10 em ponto as motos saíam da A4 para se encontrarem com o Modesto Correia, nosso sócio marcoense que nos esperava para o périplo no seu concelho do vale do Tâmega. E foi uma boa passeata que o Modesto nos proporcionou. Pela Livração e Caldas de Canaveses, vimos quintas, solares e campos bem tratados. Uma paragenzita no Parque Fluvial do Tâmega soube bem e continuou-se até Freixo, para a visita à estação arqueológica. Isto sempre ao minuto, como se fossemos britânicos.
Hora e meia a recuar 2000 anos
Quem nos guiou pela antiga cidade romana foi o jovem Luís, profundo conhecedor de todas as pedras, achados, profundidades das escavações, nomes das casas e suas dependências, usos e costumes de há 2000 anos, relações com outros factos e causas, em suma, um excelente guia que debitou imensa informação até quase ficar sem voz. A cidade era enorme. Viviam lá entre 2500 a 3000 pessoas e as casas eram grandes, cheias de divisões. Os romanos tinham excelentes arquitectos e planeavam bem as suas urbanizações. A qualidade de vida deles não seria de desprezar. O fórum de Tongóbriga – espécie de área comercial e cultural – talvez seja o maior da Europa! Foi aí que terminou a nossa visita, sentados entre prados e pedras milenares. Já tínhamos visto termas, casas, esgotos, piscinas, saunas e banhos turcos. Um luxo.
Caravana parte, entradas recolam
O solinho aquecia as nossas almas. O Jaime surpreendia com cabeleiras louras e máscaras de bicharocos. Para o ano, temos de ir todos disfarçados ao passeio mais próximo do Carnaval! O Domingos Faria também surpreendia mas por aparecer de Kreidler 50, uma relíquia antiga que pena pelas subidas acima. O seu amigo Ferreira brindou-nos com a presença de uma Ninbus 500 com sidecar, muito bem restaurada. Este coleccionador da terra não proseguiu com a caravana rumo a Almofrela. Mas o Domingos tentou. Aos primeiros kms a sua lentidão começou a fazer mossa na cauda da caravana e o organizador teve de controlar o fim do pelotão para manter o grupo unido. Na frente, o Modesto imprimia um ritmo agradável e calmo, pelas curvas ensolaradas de transição para o concelho de Baião. E a meio da caravana, uns malfeitores esqueceram-se de para que servem os retrovisores. Resultado, no meio daquelas curvas tão fixes, a caravana ficou irremediávelmente partida. O organizador-mor teve de agarrar o grupo de trás e levá-lo por Baião (que também é um bom passeio) enquanto o da frente atalhava e chegava uns bons minutos antes à Tasquinha do Fumo onde as entradas já estavam prontas na loja de baixo. As barrigas davam horas, o sol inundava a aldeia. Ao ataque! O MC Marabunta atirou-se aos balcões, travessas, pratos e pipas, garrafas e copos, alheiras e morcelas, azeitonas, presunto, queijo e cebola em vinho! Parecia um tufão. Ou um truque de ilusionismo, aquele desaparecimento súbito de tudo o que era trincável.
Com os estômagos mais aconchegados, subiu-se então para a sala de cima, onde as mesas tinham 44 lugares à espera. Desta vez ninguém foi para a varanda pois a temperatura não aconselhava. E que bem se esteve. Chegaram as panelas de cabidela e os truques de mágica continuaram. A animação subia de tom e os decibéis também. Que chifrineira, risota e disparate pegado. Em Almofrela é sempre assim. Porque será? Cabidela entremeada com galhofa sabe bem. As pêras bêbadas e o doce da Teixeira anteciparam-se ao café de chaleira e ao sorteio de material oferecido pela ALTIS. Os 15 prémios foram sorteados pelos condutores, com a ajuda da louraça Jaiminha e da pequenita Inês de 4 anos, filhota do Domingos Faria, que chegou a tempo das entradas, com a Kreidler na carrinha. Lenços, t-shirts, luvas, bonés, óculos e cintos aguçaram o bico a todos. A plateia, divertida diante da Tasquinha do Fumo, ansiava pelo prémio melhor: um capacete integral Nolan. E não é que este saiu a Pedro Pilão, um dos dois não sócios no passeio? Teve de prometer, diante daquelas testemunhas todas, que se vai fazer sócio do MC Porto.
Regresso já com o Carnaval na bagagem
Obrigado à ALTIS! Sorteio feito, companhia desfeita. Começou o people a abalar para as motos, apesar de ser ainda cedo. Nem 17 horas seriam, o sol ainda tinha muito para dar e estava-se bem na aldeia, a 760 metros de altitude, entre carvalhais e espigueiros. Mas o povo é quem mais ordena. Vamos lá descer ao povoado, onde ainda se tomaram mais uns cafés e águas para arrebitar. Era dia de festa em Baião e viam-se disfarces e confetis em barda. Sem história, o último grupo resistente, de umas 10 motos, lá regressou à Invicta.
Ficou na retina mais uma boa passeata do clube, comprovada pelas fotos disponíveis neste site, mais as do João Zagallo que podem ver em http://jzagallo.no-ip.com/tongobriga .
Mais um passeio para o rol de boas actividades mototurísticas do MC Porto decorreu neste belíssimo domingo de sol de 22 de Fevereiro. 44 motociclistas interessados e bons compinchas alinharam em rumar ao Marco de Canaveses para conhecer as ruinas da cidade romana de Tongóbriga e subir a Aboboreira até à nossa quase segunda sede, a Tasquinha do Fumo, em Almofrela.
Para este Passeio a Tongóbriga - ALTIS, a caravana de 25 motos começou-se a formar na sede, como é habitual. E com uma pontualidade raramente vista. Às 9, já todos diziam presente, a Fató do Armindo ajudou a tirar os cafés, acertaram-se as últimas contas, distribuiram-se programas e às 9.15 já se rezava a brifalhada entre as motos. As recomendações do costume e o explicar mais detalhadamente os porquês do dia que nos esperava. E num ritmo certinho, às 10 em ponto as motos saíam da A4 para se encontrarem com o Modesto Correia, nosso sócio marcoense que nos esperava para o périplo no seu concelho do vale do Tâmega. E foi uma boa passeata que o Modesto nos proporcionou. Pela Livração e Caldas de Canaveses, vimos quintas, solares e campos bem tratados. Uma paragenzita no Parque Fluvial do Tâmega soube bem e continuou-se até Freixo, para a visita à estação arqueológica. Isto sempre ao minuto, como se fossemos britânicos.
Hora e meia a recuar 2000 anos
Quem nos guiou pela antiga cidade romana foi o jovem Luís, profundo conhecedor de todas as pedras, achados, profundidades das escavações, nomes das casas e suas dependências, usos e costumes de há 2000 anos, relações com outros factos e causas, em suma, um excelente guia que debitou imensa informação até quase ficar sem voz. A cidade era enorme. Viviam lá entre 2500 a 3000 pessoas e as casas eram grandes, cheias de divisões. Os romanos tinham excelentes arquitectos e planeavam bem as suas urbanizações. A qualidade de vida deles não seria de desprezar. O fórum de Tongóbriga – espécie de área comercial e cultural – talvez seja o maior da Europa! Foi aí que terminou a nossa visita, sentados entre prados e pedras milenares. Já tínhamos visto termas, casas, esgotos, piscinas, saunas e banhos turcos. Um luxo.
Caravana parte, entradas recolam
O solinho aquecia as nossas almas. O Jaime surpreendia com cabeleiras louras e máscaras de bicharocos. Para o ano, temos de ir todos disfarçados ao passeio mais próximo do Carnaval! O Domingos Faria também surpreendia mas por aparecer de Kreidler 50, uma relíquia antiga que pena pelas subidas acima. O seu amigo Ferreira brindou-nos com a presença de uma Ninbus 500 com sidecar, muito bem restaurada. Este coleccionador da terra não proseguiu com a caravana rumo a Almofrela. Mas o Domingos tentou. Aos primeiros kms a sua lentidão começou a fazer mossa na cauda da caravana e o organizador teve de controlar o fim do pelotão para manter o grupo unido. Na frente, o Modesto imprimia um ritmo agradável e calmo, pelas curvas ensolaradas de transição para o concelho de Baião. E a meio da caravana, uns malfeitores esqueceram-se de para que servem os retrovisores. Resultado, no meio daquelas curvas tão fixes, a caravana ficou irremediávelmente partida. O organizador-mor teve de agarrar o grupo de trás e levá-lo por Baião (que também é um bom passeio) enquanto o da frente atalhava e chegava uns bons minutos antes à Tasquinha do Fumo onde as entradas já estavam prontas na loja de baixo. As barrigas davam horas, o sol inundava a aldeia. Ao ataque! O MC Marabunta atirou-se aos balcões, travessas, pratos e pipas, garrafas e copos, alheiras e morcelas, azeitonas, presunto, queijo e cebola em vinho! Parecia um tufão. Ou um truque de ilusionismo, aquele desaparecimento súbito de tudo o que era trincável.
ALTIS para sobremesa
Com os estômagos mais aconchegados, subiu-se então para a sala de cima, onde as mesas tinham 44 lugares à espera. Desta vez ninguém foi para a varanda pois a temperatura não aconselhava. E que bem se esteve. Chegaram as panelas de cabidela e os truques de mágica continuaram. A animação subia de tom e os decibéis também. Que chifrineira, risota e disparate pegado. Em Almofrela é sempre assim. Porque será? Cabidela entremeada com galhofa sabe bem. As pêras bêbadas e o doce da Teixeira anteciparam-se ao café de chaleira e ao sorteio de material oferecido pela ALTIS. Os 15 prémios foram sorteados pelos condutores, com a ajuda da louraça Jaiminha e da pequenita Inês de 4 anos, filhota do Domingos Faria, que chegou a tempo das entradas, com a Kreidler na carrinha. Lenços, t-shirts, luvas, bonés, óculos e cintos aguçaram o bico a todos. A plateia, divertida diante da Tasquinha do Fumo, ansiava pelo prémio melhor: um capacete integral Nolan. E não é que este saiu a Pedro Pilão, um dos dois não sócios no passeio? Teve de prometer, diante daquelas testemunhas todas, que se vai fazer sócio do MC Porto.
Regresso já com o Carnaval na bagagem
Obrigado à ALTIS! Sorteio feito, companhia desfeita. Começou o people a abalar para as motos, apesar de ser ainda cedo. Nem 17 horas seriam, o sol ainda tinha muito para dar e estava-se bem na aldeia, a 760 metros de altitude, entre carvalhais e espigueiros. Mas o povo é quem mais ordena. Vamos lá descer ao povoado, onde ainda se tomaram mais uns cafés e águas para arrebitar. Era dia de festa em Baião e viam-se disfarces e confetis em barda. Sem história, o último grupo resistente, de umas 10 motos, lá regressou à Invicta.
Ficou na retina mais uma boa passeata do clube, comprovada pelas fotos disponíveis neste site, mais as do João Zagallo que podem ver em http://jzagallo.no-ip.com/tongobriga .
E na despedida final, já se ensaiavam os passos de dança para o Carnaval do MC Porto. É nesta 2ª feira à noite, na sede. Tens de vir com disfarce!
Posted by Nestov
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