terça-feira, 6 de abril de 2010

OSVALDO GARCIA A CAMINHO DA ÁFRICA DO SUL



Osvaldo partiu sob grande aparato mediático
05-04-2010

Sete TV’s e muitos amigos ovacionaram aventureiro em Penafiel


Osvaldo Garcia partiu a custo do centro histórico de Penafiel para a sua grande aventura a solo até África do Sul devido ao enorme calor humano que o rodeou e incrível presença dos órgão de comunicação social.
Prevista para as 15 horas em ponto desta ensolarada 2ª feira, a partida do nosso sócio nº 9 acabou por acontecer uns 40 minutos mais tarde e sob emocionada salva de palmas das várias centenas de populares, familiares e amigos que quiseram dar o seu abraço e desejo de boa viagem ao motociclista.
De facto, o Osvaldo não teve um segundo de sossego entre as 14.30h e o momento de ligar a AJP 200 Xutos & Pontapés devido às muitas entrevistas consecutivas a que se viu obrigado a dar.
O MC Porto esteve presente com uma vintena de sócios e que confirmaram o esforço do amigo Osvaldo já nas últimas entrevistas para as TV’s. “Eu já só quero é andar de moto!” dizia o recém-avô, até que após fotos e mais fotos, com António Pinto, construtor da AJP, o presidente da Câmara de Penafiel, o mediático Zé Pedro dos Xutos e família, o centro das atenções, consegiu vestir o casaco, colocar o capacete e arrancar ligeiro do cimo do palanque para o meio do trânsito penafidelense.

Entrevistas e abraços

Os amigos do MC Porto saíram ao minuto do ponto de encontro na A4, à saída do Porto e estacionaram a dezena de motos diante do bonito cenário montado pela AJP e Câmara de penafiel no centro desta cidade.
Eram 14.20h e o Osvaldo ainda não tinha chegado do almoço. A AJP já posava garbosa sobre o palanque, com as suas malas e carenagem a lembrar moto de “Dakar”. O motor AJP e o depósito de combustível extra davam-lhe um toque único.
Mais sócios do MCP já lá estavam, vindos de outras paragens. Destes destacamos o Queirós, finalmente de moto, mesmo que emprestada.
Emocionados mas bem cientes da força do Osvaldo estavam os seus pais. José Garcia (sócio nº 2 do MCP) e Sílvia Garcia – a primeira mulher a tirar a carta de moto no Porto, demonstravam orgulho e confiança. André Garcia, filho do Osvaldo e supercampeoníssimo do Trial, passeava o jovem Martim, de poucos meses. Estavam reunidas 4 gerações de Garcias, uma das famílias que mais vive o Motociclismo em Portugal.
Chega o Osvaldo, em grande forma e começa a distribuir abraços e sorrisos.
Os sócios do MC Porto organizaram-se e tiraram a foto de grupo com o aventureiro e sua máquina. Em boa hora.

Os jornais nacionais e desportivos, as rádios locais e as televisões começaram a chegar e não houve modo de voltar a chegar ao Osvaldo pois nenhum de nós lhe queria atrasar ainda mais a partida.
A certa altura já contavamos sete câmaras de filmar e muitas máquinas fotográficas. A população estava contente e de parabéns por ter este evento descentralizado, coisa rara em Portugal – à mesma hora o Américo Cardoso partia com o mesmo rumo de Lisboa devido a compromissos publicitários – e os amigos orgulhosos na façanha a que o Osvaldo se propôs. Também do Trial, modalidade que tanto deve ao Osvaldo vimos lá muitas caras conhecidas, principalmente de pilotos. O Diogo e Rita Vieira até acompanharam os primeiros quilómetros da longa viagem de cerca de 20.000 km até Pretória.

África chamou e sumiu num segundo

E finalmente o homem que desenhou as zonas dos nossos mundiais de Trial deu a última entrevista, deu o último abraço – o dado ao Torcato, seu louco companheiro de Lés-a-Lés ficou na retina – deu o último aceno.
Subiu ao palanque sob palmas e montou na AJP. Com a ligeireza de quem nasceu quase em cima de uma moto desapareceu num ápice de facilidade deixando todos os seus compinchas do MC Porto pregados no meio da praça. Apenas o director executivo deste clube se desenfiou ao mesmo tempo, apesar de estar a fotografar o momento, e lhe pediu uns minutos para reagrupar o pelotão à saída da cidade.
O trânsito estava intenso e os amigos que quiseram acompanhar o grupo de automóvel não tiveram hipóteses. A caravana de vinte motos foi a furar entre filas compactas até Rans e da terra do Tino até Entre-os-Rios não houve muito sossego.
Na ponte sobre o Douro o Osvaldo parou e tirou-se a última foto de grupo e finalmente transmitimos a derradeira palmada nas costas.
Vimos a AJP desaparecer rumo a Castelo de Paiva, sabendo que a ideia por hoje é dormir na Guarda.
O resto? Sigam no blogue http://osvaldogarciarumoboaesperanca.blogspot.com/





































Posted by Nestov

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