sexta-feira, 16 de abril de 2010

MOTO CLUBE DO PORTO NO 14º DIA DO MOTOCICLISTA

MCP celebrou 14º Dia do Motociclista
13-04-2010

Sócios entusiastas deram por bem empregue viagem ao Montijo

Não foram muitos mas foram bastante bons os sócios do MC Porto que não viraram a cara nem a moto aos cerca de 700 km necessários para celebrar o 14º Dia do Motociclista, evento da Federação de Motociclismo de Portugal realizado este ano no Montijo.
Do grupo de sócios do MC Porto que saiu no domingo de manhã em caravana ainda não temos notícia. É porque correu tudo bem.

O nosso agradecimento vai para a alegria do Hélio “Noddy Litos” e sua Cátia “Noiba Tita” pois não só pediram para levar a bandeira do clube como ainda nos presentearam com o texto que temos muito gosto em juntar a estas linhas.
E obrigado ao António Sousa e Conceição pelas fotos.

Agora todas as nossas atenções estão viradas para o 1º Porto ADI, passeata dominical do próximo dia 18 que fará com que todos os participantes conheçam bem melhor o património portuense classificado pela Unesco.

14º Dia Nacional do Motociclista

O Dia Nacional do Motociclista, foi sem dúvida um sucesso. A manhã acordou ensolarada e bastante quente convidando os motociclistas de todo o país a dirigirem-se ao Montijo e participar nesta celebração.
Alguns sócios do MCP, entusiastas e uns mais devotos do que os outros marcaram presença, levando o estandarte do clube até esta cerimónia. Vários partiram mesmo na véspera. O Sousa e a Conceição rumaram a sul ainda na sexta-feira, o Ulisses (sempre presente nesta cerimónia), acompanhado pelo seu amigo Armando partiu no Sábado de manhã fazendo uma fantástica viagem moto-gastronómica por estradas nacionais até Setúbal, onde pernoitaram. O Hélio Noddy, a Cátia Noiba, o Cristiano e a Filipa arrancaram também no Sábado, mas só às 19 horas, sem pressas e conseguindo o objectivo de gastar menos de um depósito para chegar a Lisboa. Aproveitaram a noite para conhecer algumas “capelas” da capital.

Às 11 horas de Domingo o Cristiano, a Filipa o Hélio e a Cátia já estacionavam as motas em frente ao altar, mas já com algumas centenas à sua frente, na segunda fila porém, já estavam as motas do Ulisses e do Armando.
Após almoço, sentados à sombra num jardim, o grupo encaminhou-se para a igreja de onde arrancava a procissão, aqui encontraram-se as primeiras caras conhecidas o Ulisses e o Armando, que após degustação de um belo peixe andavam a fazer a digestão pelas ruas do Montijo. Juntaram-se ao grupo. Já éramos 6 cá da casa.
A procissão começou; e que procissão! Carro dos bombeiros a abrir (e a molhar o chão), charanga da GNR, escuteiros, 3 andores, polícia, representantes dos motoclubes trajados com coletes pretos cheios de emblemas, fatos de cabedal e lenços na cabeça. Do meio destes sobressaiam duas caras bonitas com t-shirts simples do MCP. A Cátia e a Filipa transportavam a nossa bandeira que foi muitas vezes requisitada para fotos. Todos gostam do MCP. Chegados ao recinto da missa eis que o Sousa e a Conceição se juntam ao grupo. Agora sim éramos uma multidão.
A cerimónia, realizada debaixo de um sol abrasador, agradou a crentes e não crentes, motociclistas e não motociclistas. O padre José Fernando dirigiu a missa como se de uma festa se tratasse e com toda a sua força conseguiu que durante aquelas horas os motociclistas estivessem unidos por algo em que acreditam independentemente de credo, religião ou mota que conduzem.

Este ano, o bom humor do padre José Fernando, a boa organização da FMP e do Motoclube do Montijo e a exemplar actuação, presença e colaboração da polícia fizeram com que não houvessem excessos tornando o momento ainda mais bonito.
Muitos populares foram celebrar o dia com os motociclistas e a moldura humana era impressionante, o que fez com que no meio de todo o calor uma senhora se sentisse mal. Apesar do mau desempenho dos bombeiros (foram os únicos que falharam), a Filipa e o Cristiano correram pelo meio da multidão e sendo os mais credenciados, na área da emergência pré-hospitalar presentes, tomaram conta da situação e conseguiram estabilizar a senhora e encaminha-la para a ambulância que a levou ao hospital.
A cerimónia terminou com a tradicional bênção dos capacetes e após breves despedidas o grupo voltou a separar-se e a rumar ao Porto de forma calma e descontraída.

O Dia Nacional do Motociclista, nos moldes em que é celebrado poderá não agradar a todos, mas esta festa é pelos que acreditam e pelos que não acreditam, pelos que vão, pelos que ficam e pelos que já partiram, por isso, por via das dúvidas, quando for preciso…que S. Rafael esteja convosco.








Posted by Hélio Noddy

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