quinta-feira, 15 de maio de 2008

FINAL FOUR DA II TAÇA AXP

Este nosso blogue, também tem como finalidade levantar questões que achemos pertinentes, e, que nos entristecem.

Depois de ter estado ausente muitos anos do xadrez, regressei na época passada, e, se encontrei a nossa modalidade bastante mais desenvolvida, do que quando anteriormente por cá andava. Se encontrei bastantes aspectos positivos, também encontrei outros que não me parecem abonar pelo bom nome da modalidade.

Em relação a esta prova, gostaria de salientar dois aspectos que acho que não deveriam acontecer.

Primeiro lamento que o Estrela e Vigorosa Sport A, não tenha comparecido ao jogo da 7ª jornada, contra a equipa C do GD Dias Ferreira. Isto embora possa ter as suas razões. Parece-me que jogar xadrez deveria ser colocado acima de outras questões, mesmo que eventualmente as mesmas sejam bastante justas.

Em segundo, acho estranho a constituição da equipa A do GD Dias Ferreira no seu jogo contra a equipa B do mesmo clube. Isto apesar da equipa do GD Dias Ferreira B, ainda não ter averbado nenhuma derrota nesta prova.

Já está a ser feito jogo de equipa? Será que a equipa A, vai apresentar a mesma constituição nos jogos da semi-final? Talvez não.

Talvez o regulamento devesse obrigar a que as equipas do mesmo clube se encontrassem, antes de chegar à final-four, de forma a que a fase final fosse um pouco mais interessante, com equipas de colectividades distintas.

Não sei se a AXP, não deveria repensar os regulamentos destas provas. Não deveriam ser aplicadas multas às equipas que dão faltas de comparência, como faz a federação?

De qualquer forma, e, para terminar, embora três equipas do mesmo clube nas semi-finais desta prova, não tragam grande interesse competitivo à mesma, o Dias Ferreira não tem culpa de que o regulamento o permita. Devo dizer que se tal acontece, tem a ver com a potência que o GD Dias Ferreira tem a nível distrital.

Boa sorte a todos, e, joguem para ganhar, com as melhores formações possíveis.

Afonsov

3 comentários:

Anónimo disse...

Afonso, as situações (bastante) injustas não se devem tolerar =D
Também no xadrez, jogo que, dada a sua riqueza, tem coisas mais importantes do que o mero empurrar da madeira, que, essas sim, podem ou não abonar a modalidade. Mas é coerente que sustentes que jogar xadrez deva ser colocado acima de outras questões.

O Vigorosa não jogou porque havia apresentado um protesto, ao qual foi, mais tarde, negado provimento e, consequentemente, atribuída FC no encontro que falas. Contra tal decisão não foi interposto recurso e a competição seguiu o seu curso "normal".

CRAZYCHESS disse...

Tiago,
Não estou a fazer nenhum juízo de valor em relação às vossas razões, que não conheço em pormenor.
Acho, no entanto, que talvez pudessem jogar sob protesto, mas não faltarem ao jogo. Assim, penso que penalizaram mais a vossa equipa, os vossos jogadores, e, também a competição.
Continuem a jogar, pois o xadrez do Porto, precisa de mais equipas como a vossa.
Um abraço
Afonso Duarte

Anónimo disse...

Já houve casos em que equipas jogaram sobre protesto. O problema é que, das duas uma:

- ou a equipa vence, e deixa de fazer sentido decidir o protesto (e a eventual injustiça/ilegalidade permanece);

- ou a equipa perde, e, quase à Gil Vicente/Belenenses, o protesto é encarado como uma tentativa de vitória na secretaria.

No caso concreto, foram os jogadores - não o capitão - quem pretendeu protestar o emparceiramento. Daí que a equipa/jogadores tenha sentido qualquer penalidade. E como a competição prosseguiu com normalidade, creio que também aí não houve qualquer prejuízo.