segunda-feira, 20 de julho de 2009

Crónica de Orense

Decorreu de 7 a 15 de Julho o Torneio de Orense do qual foi vencedor o búlgaro Vladimir Petkov que cedeu 4 empates em todo o torneio, sendo o responsável pela minha derrota no torneio.

Da minha parte fiz um torneio sofrível não só a nível de resultados, mas principalmente a nível de produção de jogo.

Relativamente à comitiva portuguesa em geral há que realçar 2 aspectos importantes: a prestação globalmente positiva dos jogadores, e a constatação que para existir uma evolução consistente é necessário jogar fora de Portugal, porque torneio deste tipo escasseiam.

Penso que seria possível com alguma boa vontade e esforço tentar “copiar” o modelo deste tipo de torneios na Galiza para o nosso país.

O esquema é relativamente simples: alguns mestres convidados, para garantir a possibilidade de normas e muitos jogadores locais a jogar para ganharem experiência e minorarem os custos.

Como nota final gostaria de mostrar uma posição de uma das grandes esperanças do xadrez luso, Jorge Ferreira em que ele actua de pretas.




A posição seria complicada mas as análises posteriores demonstram que a vantagem seria negra. Depois do lance d5 o Mi Cubano propôs empate que foi aceite pelo jogador português. Talvez o aspecto mais importante a corrigir, a excessiva humildade com que são encarados jogadores mais fortes.


Para terminar realçar a excelente organização do torneio a todos os níveis.



Texto e comentários ( MN José Padeiro do MCP/ALPI)
Foto by J.Chiu

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá, Estou de acordo com o Padeiro quando diz que o aspecto mais importante a corrigir, é a excessiva humildade com que são encarados os jogadores mais fortes.

Mas há aqui um pequeno senão...

1)...b4
2)Bxc5 b4xc3
3)Ba3 Tb8
4)Thg1 d5

Depois de d5, o MI Cubano a jogar de brancas propôs empate.

Propôs empate antes de fazer o seu lance?

Pelas regras do xadrez, não é permitido. O jogador tem de fazer o lance, propor empate e depois carregar no relógio. Só assim a proposta é válida.

Joaquim Brandão de Pinho